Semana começa com lentidão na negociação do boi gordo

“O feriado na China tende a prejudicar a liberação das exportações brasileiras, ou seja, é muito provável que o embargo se arraste no decorrer da semana”, observa analista

Fonte Canal Rural

O mercado físico do boi gordo inicia a semana apresentando inexpressivo fluxo de negócios. Segundo o analista Fernando Henrique Iglesias, da consultoria Safras & Mercado, o volume de negociações
ainda se concentra no atendimento ao mercado doméstico e de outros mercados menos importantes para a exportação.

“O feriado na China tende a prejudicar a liberação das exportações brasileiras, ou seja, é muito provável que o embargo se arraste no decorrer da semana, mantendo as indústrias habilitadas a exportar para a China em compasso de espera. O trabalho logístico é árduo neste momento, com os frigoríficos ainda remanejando suas escalas de abate e ainda no aguardo para liberar a carne estocada em câmaras frias ou nos portos”, comenta. Quanto mais tempo para que o embargo seja levantado, maiores as complicações para o mercado pecuário brasileiro, coloca.

Com isso, em São Paulo, Capital, a referência para a arroba do boi ficou estável em R$ 304 na modalidade à prazo. Em Goiânia (GO), a arroba avançou de R$ 285 para R$ 290. Em Dourados (MS), a arroba foi indicada em R$ 302, estável. Em Cuiabá, a arroba ficou indicada em R$ 284, contra R$ 285 de sexta-feira. Em Uberaba, Minas Gerais, preços a R$ 302, contra R$ 304 da sexta-feira.

Atacado

O mercado atacadista permanece com preços acomodados. O ambiente de negócios sugere para pouco espaço para reajustes no curto prazo. As exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada do Brasil renderam US$ 758,4 milhões em setembro (12 dias úteis), com média diária
de US$ 63,2 milhões. A quantidade total exportada pelo país chegou a 130,5 mil toneladas, com média diária de 10,876 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 5,8 mil.

Em relação a setembro de 2020, houve ganho de 127,6% no valor médio diário da exportação, alta de 60,4% na quantidade média diária exportada e valorização de 41,8% no preço médio. Os dados
são do Ministério da Indústria, Comércio e Serviços e foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

Quarto dianteiro ainda é precificado a R$ 16,30. Ponta de agulha também permanece precificada a R$ 16,30, por quilo. Quarto traseiro ainda é precificado a R$ 21,50, por quilo.

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