Wagner Pamplona, presidente da Associação Baiana de Pecuária (Acrioeste), esteve na zona rural de Catolândia, visitando produtores de leite filiados a Associação dos Produtores de Leite de Catolândia (Catoleite), buscando estreitar as relações e discutindo projetos para execução conjunta com a Acrioeste.
Segundo Wagner Pamplona, o segmento do leite é um instrumento poderoso de fixação do homem no campo e de inclusão de famílias na produção de riquezas, especialmente no Vale do Oeste da Bahia, que possui um forte potencial para desenvolver a cadeia produtiva do leite. “A Catoleite atualmente conta com mais de 60 associados é exemplo de união dos produtores de leite que cresceu e demonstra resultados incríveis de produção podendo ser replicado nas diversas comunidades, a exemplo do que já acontece em Wanderley, Angical, entre outros municípios”, disse o presidente da Acrioeste, ressaltado que é preciso contribuir com meios de impulsionamento envolvendo a iniciativa privada, as diversas entidades do agronegócio para implementar projetos produtivos e buscar os incentivos e as contribuições dos governos do Estado e dos Municípios.
O presidente da Acrioeste foi recebido por produtores de leite e líderes comprometidos como Zé de Jairo, Zé Carvalho, Athayde Pimentel e Cássio Figueiredo. A próxima visita deverá ser no município de Wanderley, também no Oeste da Bahia, onde o presidente da Acrioeste se encontrará com pequenos produtores daquele município.
Atualmente a Bacia Leiteira de Catolândia produz mensalmente mais de 90 mil litros de leite, mas em função da melhoria genética do rebanho, tem potencial para aumentar significativamente a produção e se consolidar como um dos principais municípios da cadeia da proteína animal.
Apesar da Bahia ser o sétimo maior produtor de leite do Brasil, respondendo em 2023 por 2,4% do leite adquirido no país, o Estado não produz o suficiente e importa o produto de Estados vizinhos.
O desafio principal da atividade é aumentar a produtividade e a renda dos pequenos produtores que têm o leite como principal fonte de renda. Para tanto, é importante ações para construir um ambiente propício em todos os segmentos da cadeia produtiva para a adoção de tecnologias de produção e de industrialização, organização dos produtores e para estimular relações estáveis entre os diferentes segmentos da cadeia produtiva, especialmente entre os produtores e os laticínios, visando garantir um processo de comercialização justo e seguro.
