Fonte Scot Consultoria
Espírito Santo, Norte de Minas Gerais e a região Nordeste (exceto o Norte do Maranhão e do Piauí) tiveram os menores volumes de chuvas neste mês, até dia 22, atingindo os 100 milímetros.
Em Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Roraima, as chuvas atingiram os 150 milímetros.
Amazonas, Pará, Amapá, Norte do Maranhão, Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro e Sul de Minas Gerais tiveram os volumes de chuvas mais expressivos, variando entre 100 e 500 milímetros. Veja na figura 1.
Precipitação acumulada em fevereiro (até dia 22), em milímetros.
De 23 de fevereiro a 3 de março, Amazonas, Pará, Roraima, Amapá, Mato Grosso do Sul, Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro deverão ter os maiores volumes de precipitação, variando entre 50 e 125 milímetros. Veja na figura 2.
Previsão de precipitação de 23 de fevereiro a 3 de março, em milímetros.
As previsões de ocorrência de fenômenos climáticos já indicam que entramos em período de neutralidade, que abrirá espaço para uma temporada de El Niño, iniciando no trimestre maio-junho-julho, com pouco mais de 50% de probabilidade de ocorrência. Veja na figura 3.
Probabilidade de ocorrência (%) de La Niña, El Niño ou neutralidade, por trimestre.
Tal fenômeno deverá finalizar o período seco que tem assolado as regiões ao Sul do continente nos últimos 3 anos. Sendo assim, podemos ver, nos próximos meses, as chuvas voltando à normalidade no Sul, principalmente no Rio Grande do Sul, que tem sido o estado mais prejudicado.