Brasil exporta quase US$ 700 milhões de dólares no 1º tri de 2022 para Indonésia com destaque para farelo de soja

Fonte LN Comunicação

De acordo com dados relatados pelo Comex Stat, no primeiro trimestre deste ano, os principais produtos brasileiros exportados para Indonésia foram: farelo de soja e outros alimentos para animais, responsáveis por 49% da receita gerada dos US$ 699,4 milhões, ou seja, US$ 346 milhões; trigo e centeio, não moídos, ocuparam a segunda posição, com 16% das exportações, no valor de US$ 109 milhões e em terceiro lugar ficou o algodão com 14%, resultando em US$ 94,6 milhões, entre outros. Até março de 2022, o Brasil registrou um superávit de US$ 317,4 milhões. A Indonésia é a maior economia do Sudeste Asiático e deve crescer 5,4% em 2022 e 5,6% em 2023, de acordo com dados divulgados pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). O relatório ainda aponta que a Indonésia cresceu 3,7% em 2021.

O crescimento do país foi apoiado por preços globais favoráveis de commodities, afrouxamento das restrições do Covid-19 e aumento da mobilidade em meio aos esforços de vacinação e apoio político contínuo. A estimativa, de acordo com o Fórum Mundial Econômico, é que o Produto Interno Bruto da Indonésia alcance US$ 10,5 trilhões de dólares até 2030.

Mercado e oportunidades – Com mais de 278 millhões de habitantes, conforme World Population Review, é um dos países mais populosos do mundo e o primeiro entre os países islâmicos. Em torno de 90% de sua população se declararam muçulmana no último censo de 2010.

Por serem muçulmanos, todo consumo realizado no país deve conter a certificação halal. “Os indonésios querem ter a certeza de que os produtos consumidos pela sua população tenham procedência, sejam rastreáveis e garantam segurança de sua qualidade. Não é qualquer país que consegue exportar para Indonésia. Mas o Brasil com certeza atende a todos os requisitos da Indonésia e tem um grande mercado para ser explorado. É uma economia gigantesca e os empresários brasileiros precisam atentar-se a estas oportunidades”, comenta o diretor de Operações da CDIAL Halal, Ahmad Mohamad Saifi.

Ahmad ressalta que o processo de certificação analisa toda a cadeia, como a matéria-prima, insumos, transporte e armazenamento, para garantir, dentre outras coisas, que não haja contaminação cruzada com produtos ilícitos, como a carne suína.

CDIAL Halal – É a certificadora da América Latina acreditada pelos principais órgãos oficiais dos Emirados Árabes (EIAC) e do Golfo (GAC), o que confere seriedade e competência nos segmentos que atua. Também é a primeira da América Latina a conquistar a categoria “N” para cosméticos e fármacos. Esta certificação é aceita em todo o mundo, inclusive nos países de maior população muçulmana como Malásia, Indonésia, Singapura e Golfo Pérsico (ou Golfo Árabe).

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