A Associação Baiana de Pecuária (Acrioeste), através de seu presidente, Wagner Barbosa Pamplona, participou no último dia 25 de abril, de evento ocorrido na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), que demonstra a insatisfação do agronegócio baiano contra as recentes invasões de terra no Estado.
Em função dessa insegurança, cerca de dois mil produtores rurais de toda a Bahia se reuniram na Alba, para cobrar que o governo estadual se manifeste contra as recentes invasões de terras que têm acontecido no Estado.
A mobilização teve o apoio da Federação da Agricultura e Pecuária da Bahia (FAEB), de líderes de sindicatos rurais, associações de classes, prefeitos, deputados federais e estaduais.
Segundo Wagner Pamplona, o diálogo entre representações da sociedade, produtores rurais e poderes públicos em busca da harmonia e paz no campo é o melhor caminho a ser seguido. “As invasões de terras não podem transformar em atos normais, pois é crime e por isso é um problema que atinge a coletividade que deve ser enfrentado e resolvido”, disse o presidente da Acrioeste, ressaltando que o que mais angustia o setor nessa instabilidade, é a omissão e a desatenção dos poderes públicos. “Que eles se posicionem de forma efetiva”.
Pamplona defende uma maior interação com o Executivo estadual para reverter esse ambiente de insegurança jurídica, instabilidade e imprevisibilidade, que acabam recaindo sobre a própria economia baiana.
Os fazendeiros que participaram da reunião na Assembleia garantem que dependem de suas terras para sobreviver e movimentar o Produto Interno Bruto (PIB) da Bahia com o agronegócio.
De acordo com a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), o setor agropecuário representou 27,6% de todo o Produto Interno Bruto da Bahia, soma de todas as riquezas produzidas no estado em 2022.
Ao final do evento os produtores rurais apresentaram uma carta listando as reivindicações, que foi endereçada aos três Poderes da Bahia, Executivo, Legislativo e Judiciário.
