1º Encontro da Cadeia Produtiva do Leite foi sucesso de público

O auditório do Hotel Solar das Mangueiras foi o palco para o início de discussões e mesas de debates para alavancar a Cadeia Produtiva do Leite, uma nova matriz produtiva com enorme potencial de crescimento no Oeste da Bahia.

Palestrantes e técnicos de renome nacional e representantes das mais diversas entidades ligadas ao agronegócio regional marcaram presença no evento que promete ser o divisor de águas no fortalecimento da pecuária leiteira regional.

 

Um dos mentores e um dos principais incentivadores do 1º Encontro da Cadeia Produtiva do Leite, o diretor de eventos da Acrioeste e pecuarista Antonio Balbino de Carvalho Neto, comentou que o encontro é apenas o início de um trabalho que a Acrioeste achou por bem investir para o crescimento da pecuária leiteira no Oeste da Bahia. “A Acrioeste, em parceria com a CRIO Consultoria em Agronegócios, perceberam a necessidade de conclamar todos os setores ligados a pecuária leiteira para participarem de um evento voltado especificamente para detectar os gargalos existente e alavancar o setor leiteiro que possui um amplo campo para crescer na região”, disse Balbino.

Para ele é inadmissível que uma região com um enorme potencial ainda tenha uma pecuária leiteira pouco desenvolvida. Esse encontro, na visão do pecuarista, tem por objetivo descobrir, por intermédio da sensibilidade de quem faz parte da cadeia do leite, quais são os reais problemas que afligem a categoria e a partir daí dar uma guinada no setor. Para tanto, sete temas serão amplamente esmiuçados, a exemplo da gestão da produção, inovação e tecnologia e qualidade do leite; assistência técnica e capacitação; canais de comercialização e políticas de preços; legislação e inspeção; associativismo e cooperativismo; políticas públicas, incentivos e financiamentos.

Ubirajara Zapponi, diretor da CRIO Consultoria em Agronegócios, comentou que entre os objetivos do encontro está a união das entidades e órgãos ligados a pecuária, visando uma sinergia nos trabalhos já desenvolvidos aqui, uma espécie de azeitamento das engrenagens que já estão trabalhando pelo crescimento da cadeia produtiva do leite no Oeste da Bahia. “Esse projeto visa congregar produtores, indústria, laticínios, assistência técnica, órgãos municipais, estaduais e federais ligados ao agronegócio do leite, entre outros, para que possamos ter uma agenda positiva única para que o ‘negócio leite’ seja bom e rentável para todos”, relatou Ubirajara.

Representando o setor de crédito, o superintendente estadual do Banco do Nordeste na Bahia, José Gomes da Costa, disse que o banco se faz presente no encontro como parceiro e investidor. “O Banco do Nordeste investe em todos os setores do agronegócio e tem todo o interesse em apoiar iniciativas como a expansão da cadeia produtiva do leite no oeste da Bahia. O banco possui diversas linhas de financiamento no Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), que possui taxas altamente atraentes para o pecuaristas, seja no setor de investimento, ou custeio pecuário”, relatou o superintendente do BNB, ressaltando que o banco não se faz presente só como copatrocinador, mas fundamentalmente como uma entidade preparada para financiar os produtores de leite da região.

Luis Gidão, proprietário da Betânia Lácteos, maior indústria de lácteos do Nordeste também marcou presença no 1º Encontro do Leite e ficou impressionado com o potencial do Oeste da Bahia. “É impressionante a aptidão que o Oeste da Bahia tem para o agronegócio. Apenas é preciso entender que o agronegócio não é apenas produção de proteína vegetal, mas também proteína animal, seja oriunda de gado de corte ou de leite e essa região tem todas as condições de fechar essa cadeia produtiva, uma vez que existe abundância em produtos que compõe a ração animal, sem levar em conta o clima extraordinário, com estações de clima bem definido”.

Quanto a possibilidade de montar um laticínio na região, Luis Gidão foi enfático ao afirmar que a empresa tem vontade de se instalar aqui está estudando a possibilidade. “A vontade é tudo quando se quer implantar um projeto, mas primeiro vamos estudar a cultura daqui para juntar com nossa cultura. O objetivo não é trazer um pacote pronto, mas observar o sistema de produção do Oeste”, concluiu o proprietário da Betânia Lacteo.

Entre o primeiro e segundo dia do 1º Encontro da Cadeia Produtiva do Leite, foi realizado no Tathersal do Parque de Exposição de Barreiras, o 1º Leilão Leite Oeste Bahia, com oferta de 50 lotes de vacas Girolandas registradas e Guzolandas (Vacas em lactação, novilhas prenhas e bezerras produtos de FIV.

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